Beber Urina para Saúde: Mito Antigo ou Risco Real? Entenda os Perigos e Supostos Benefícios

Apesar dos avanços da medicina, cresce o número de pessoas que adotam práticas alternativas como a urofagia, o consumo de urina humana ou animal, com a esperança de obter benefícios para a saúde. A prática remonta a tradições milenares, especialmente na medicina ayurvédica indiana e em algumas vertentes da medicina alternativa chinesa.

Segundo essas correntes, a urina poderia ajudar a tratar asma, alergias, rugas, feridas na pele e até mesmo doenças graves como o câncer. Há ainda quem defenda seu uso tópico ou oral como método preventivo contra gripes ou constipações.

No entanto, a ciência moderna não comprova nenhuma dessas alegações. Pelo contrário: especialistas alertam que a urina, composta em sua maioria por água, contém resíduos tóxicos que o organismo precisa eliminar, como ureia, creatinina, amônia e sais minerais em excesso. Ao reintroduzi-los no corpo, pode-se sobrecarregar os rins, além de favorecer desidratação, distúrbios intestinais e infecções.

Apesar de conter traços de vitaminas e anticorpos, esses componentes são mínimos e não justificam os riscos. O corpo excreta urina justamente porque não precisa desses resíduos — e reaproveitá-los pode ser prejudicial.

Comentário Final:

Embora práticas alternativas tenham seu espaço em algumas culturas, é essencial priorizar métodos terapêuticos baseados em provas científicas. Beber urina não é uma solução segura para melhorar a saúde e pode gerar consequências graves. E você, o que pensa sobre esse tema controverso? Deixe sua opinião nos comentários.

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