Em Quelimane, reforçam a hipótese de um atentado premeditado. Testemunhas no local relataram que os indivíduos que efetuaram os disparos iniciaram a perseguição à vítima ainda nas proximidades de uma igreja, onde ele se encontrava momentos antes da agressão.
Durante o percurso, o taxista que transportava Joel teria notado a aproximação insistente de um veículo suspeito. Apesar de tentar despistar os perseguidores, a viatura manteve-se próxima. Já no cruzamento do semáforo do Benedito, o condutor decidiu virar para Sangariveira, bairro onde reside o mobilizador.
Foi justamente nessa altura que os ocupantes do veículo suspeito abriram os vidros e efetuaram os disparos. De acordo com as testemunhas, o primeiro disparo, feito ainda na área do Benedito, não foi bem-sucedido, possivelmente por ter sido realizado às pressas. Aparentemente, os agressores evitaram abrir fogo em Sangariveira por temerem dificuldades na fuga, uma vez que se trata de uma zona mais confinada e densamente habitada.
As autoridades ainda não divulgaram o progresso das investigações, mas tudo indica que o ataque foi cuidadosamente arquitetado para intimidar ou silenciar o ativista, conhecido por sua atuação política firme e presença popular.
Este tipo de violência deve ser condenado por todos. O que você pensa sobre os recentes ataques a ativistas em Moçambique? Deixe sua opinião nos comentários e continue seguindo nosso site para mais atualizações. Clique e siga a nossa página para ver mais...